Olá! Caro Leitor, encontre neste Trabalho alguma informação sobre a constelação Gemini, Os Gêmeos Castor e Pollux! Sendo uma constelação bem alongada nos céus estrelados, você encontrará Postagens apresentando Estrelas e Objetos Celestes que posicionam-se nas direções dos Pés, das Pernas, dos Troncos e Braços e Ombros e, finalmente, das Cabeças dos Gêmeos bem pontuadas por suas estrelas Alpha e Beta Geminorum, Castor e Pollux! Encontre também alguma informação sobre Mitos interessantíssimos acerca Leda e o Cisne (Júpiter) - em suas representações várias através histórias míticas, arte, religião, Psicanálise...., e sobre os Gêmeos Castor e Pollux - em suas histórias tantas a nós contadas por Richard H. Allen. Boa Observação, Bons Estudos, Boa Leitura! Com um abraço estrelado, Janine Milward
Olá! A constelação dos Gêmeos Castor e Pollux é bem longa, realmente, e nos apresentando várias estrelas interessantes bem como objetos celestes que merecem ser visitados! Neste Trabalho, Caro Leitor, encontre informações sobre a constelação Gemini a partir da visita que a Bela da Tarde, Vênus, a Estrela Vespertina, veio realizando ao longo do mês de maio de 2015, galgando vagarosamente e sempre iluminadamente os Pés, as Pernas, os Troncos e Braços e Ombros e, finalmente, as Cabeças dos Gêmeos Castor e Pollux - concluindo esta visita ao cumprimentar as belíssimas estrelas Alpha e Beta Geminorum - Castor e Pollux - e que representam os momentos-mór desta constelação! Com um abraço estrelado, Janine Milward
Mario Jaci Monteiro - Cartas Celestes, As Constelações
Esta constelação representa Castor e Pollux, os filhos gêmeos de Leda e Júpiter.
Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:
A origem deste asterismo prende-se à coincidência de estar o sol nesta região do céu no período posterior às inundações do Nilo, precedendo a época da germinação e anunciando a fecundidade. Inscrições existentes no túmulo de Ramsés VI, do século XIIII AC, mostram dois brotos de plantas no lugar dos Gêmeos: e à semelhança desta representação, no Atlas Celeste de Bayer, Pollux é encontrado armado de uma foice.
Na antiguidade, a constelação dos Gêmeos foi freqüentemente representada pela figura de duas estrelas sobre um navio, pois Castor e Pollux são considerados divindades protetoras dos marinheiros e viajantes.
Fronteiras:
A constelação Gemini situa-se entre Câncer, Lyinx, Auriga, Taurus, Orion, Monóceros e Canes Minor
Antoine Coysevox [French Baroque Era Sculptor, 1640-1720)
OS GÊMEOS CASTOR E POLLUX
SENDO REPRESENTADOS PELAS DUAS ESTRELAS MAIS IMPORTANTES
DA CONSTELAÇÃO DOS GÊMEOS:
É sempre interessante observarmos o fato de que Castor é considerada a estrela-alpha Geminorum, sim, porém é a estrela-beta Geminorum, Pollux, que é mais luminosa!
Castor. Alpha Geminorum. Estrela Dupla
Ascensão Reta 07h 33,3m - Declinação + 31o 56’
Magnitude visual 1,99 e 2,9 - Distância 45 anos-luz
Distância entre estrelas 2”,47
Uma estrela binária, branco brilhante e branco pálido, situada na cabeça do Gêmeo ao norte. Representa Castor, o mortal entre os dois Gêmeos, famoso por suas habilidades em domar e tratar cavalos. Leda, esposa de Tindarus, rei de Esparta, é a mãe de Castor e Pollux.
Pollux - Beta Geminorum
Ascensão Reta 07h44,1m - Declinação +28o.05
Magnitude visual 1,21 - Distância 35 anos-luz
Uma estrela alaranjada situada na cabeça do Gêmeo ao Sul. Representa Pollux, filho de Júpiter e Leda, e é o imortal entre os gêmeos, famoso por sua habilidade no boxe. Muitas vezes chamado de Hercules e simbolicamente nomeado como um Juiz sem Coração.
O ícone da constelação é ♊ e tem origem no ideogramaacadiano correspondente ao mês Kas, quando o Sol entrava em Gemini. Também pode ter vindo do algarismo romano correspondente a dois. A constelação de Gemini representa Castor (α) e Pólux (β), irmãos de Helena de Troia, na mitologia grega.
Certa feita, Zeus havia se apaixonado por Leda, esposa do rei de Esparta, Tíndaro. Para se aproximar dela, Zeus se transformou em um belo cisne. Dessa paixão foram gerados os gêmeos Castor e Pollux.1 Os dois tiveram os melhores tutores da época. Castor se transformou num excepcional cavalheiro; o seu irmão Pollux em um verdadeiro guerreiro. Porém, certa vez os irmãos desafiaram dois jovens para um duelo pela mão de duas jovens que já estavam prometidas. Nessa batalha Castor foi morto. Desesperado pela perda do irmão, Pollux tentou se matar para encontrar o irmão, mas era imortal e não conseguia. O drama foi então imortalizado nos céus, onde os gêmeos aparecem abraçados.
No entanto, existe uma corrente mística que dá à constelação um simbolismo mais rico: os dois rapazes seriam, na verdade, Apolo, brilho e luz, e Hércules, força e coragem. É assim que, em muitos tratados, um dos gêmeos aparece segurando arco, flecha e lira, enquanto o outro aparece com uma clava.
Os egípcios faziam ali a representação do deus Hórus, sendo um o Hórus velho e o outro o Hórus novo.
Existem outros mitos concernentes aos gêmeos, e um deles teria dado origem ao mito do gado de Gerião, que constitui um dos Doze Trabalhos de Hércules.
Alpha Geminorum, conhecida como Castor, é a segunda estrela mais brilhante da constelação de Gemini e está a 52 anos-luz da Terra.
Na verdade Castor é um sistema estelar composto de duas estrelas principais, Castor A e Castor B separadas de 6 segundos de arco e com um período orbital de 470 anos,10 e uma terceira estrela mais fraca, denominada Castor C.
Castor surge ao olho nu como uma estrela de magnitude aparente 1,6. No entanto, a observação com pequenos telescópios revela duas estrelas: Castor A, de magnitude 1,9, e Castor B, de magnitude 2,9. Mais difícil de observar é Castor C. Esta terceira estrela do sistema tem magnitude 9 e é uma anã vermelha. O mais curioso é que cada uma destas três estrelas é um sistema binário de estrelas. Estes binários não podem ser observados diretamente e nem mesmo com os mais potentes telescópios, dada a proximidade entre as estrelas que os constituem. A descoberta e estudo de binários como estes é apenas possível a partir de estudosespectroscópicos. A estrela Castor é, portanto, um sistema de 6 estrelas ligadas entre si pela acção da gravidade.
O nome Castor refere-se ao irmão mortal dos Dióscuros, filho de Leda e Tíndaro. Junto com seu irmão gêmeo, Pólux, dão o nome à constelação de Gemini.
A estrela também leva o nome árabeAl-Ras al-Taum al-Muqadim, que literalmente significa "A Cabeça do Primeiro Gêmeo". Os chineses reconheceram esta estrela como Yin, que é, de acordo com o taoismo, um dos dois princípios fundamentais nos quais todas as coisas dependem.
Pólux ou Pollux (Beta Geminorum, β Gem, β Geminorum) é a estrela mais brilhante da constelação de Gemini e a 17ª mais brilhante de todo o céu,10 com umamagnitude aparente de 1,14.2 Junto com Castor, é um dos gêmeos representados no contorno da constelação. Com base em sua paralaxe, está a aproximadamente 33,78 anos-luz (10,36 parsecs) da Terra.1 Em 2006, foi confirmada a existência de planeta extrassolar orbitando-a.6 Pólux é a estrela mais brilhante com um planeta conhecido.10
Pólux é maior que o Sol, com cerca de duas vezes sua massa e quase nove vezes seu raio.56 No passado uma estrela de classe A da sequência principal,5 Pólux já consumiu todo o hidrogênio de seu núcleo e evoluiu tornando-se uma estrela gigante com uma classificação estelar de K0 III.3 Irradia 43 vezes mais luminosidade que o Sol7 de sua atmosfera externa a uma temperatura efetiva de 4 666 K,6 o que dá a ela o brilho alaranjado típico de estrelas de classe K.11...........................
As estrelas Castor ePolluxrefere-se especificamente aos personagens mitológicos gregosCastor e Pólux,10os filhos deLeda.
Pólux era antigamente conhecida como Abrachaléus.1415
No catálogo de estrelas no Calendarium of Al Achsasi Al Mouakket, esta estrela era designada Muekher al Dzira, o que foi traduzido em latim como Posterior Brachii, significando o fim na pata.16
Em chinês, 北河 (Běi Hé), significando Rio do Norte, refere-se a um asterismo consistindo de Pólux, ρ Geminorum e Castor.17 Pólux em si é conhecida como 北河三(Běi Hé sān, a Terceira Estrela do Rio do Norte.)18
a entrada da contelação dos Gêmeos Castor e Pollux
nos apresenta o ponto do
Solstício de 21 de junho
GÊMEOS CASTOR E POLLUX
JOGANDO FUTEBOL
..........
sendo que a bola é o SOL!
Stellarium
ESTRELAS E OBJETOS CELESTES
AOS PÉS DOS GÊMEOS
CASTOR E POLLUX
Programa Stellarium
Mario Jaci Monteiro - excerto da Carta Celeste dos Gêmeos
- As Constelações, Cartas Celestes - CARJ
PRINCIPAIS ESTRELAS NOS PÉS DOS GÊMEOS
CASTOR E POLLUX:
Tejat Posterior- Delta Geminorum
Tejat Prior - Nu Geminorum
Ambas estas estrelas situam-se bem próximas à Eclíptica e vicinais à M35, belíssimo aglomerado aberto posicionado exatamente no caminho da Eclíptica.
Pé, nome proveniente do árabe Al Tahayi, usado para designar as partes superior e inferior do pé de um dos Gêmeos.
Alhena. Gama Geminorum.
Magnitude visual 1.93 - Distância 105 anos-luz.
Uma estrela branca e brilhante no pé esquerdo do Gêmeos ao Sul. De Al Han’ah, uma Marca Queimada. A Marca de Ferro - denominação árabe formada, na realidade, pelas estrelas Gama e Xi dos Gêmeos, que indica o estigama feito no pescoço dos camelos.
Propus - Eta Geminorum
O Pé Estirado, nome grego que procura indicar o fato de esta estrela estar situada no pé estirado de Castor.
- 6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
Gamma Geminorum (γ Gem, γ Geminorum) é a terceira estrela mais brilhante da constelação de Gemini, com uma magnitude aparente de 1,915.2 É também conhecida pelos nomes de Alhena e Almeisan. Com base em medições de paralaxe pela sonda Hipparcos, está a aproximadamente 109 anos-luz (34 parsecs) da Terra.1
Alhena é uma estrela em evolução que está prestes a consumir todo o hidrogênio em seu núcleo e está no estágio de subgigante. Seu espectro corresponde a umaclassificação estelar de A1 IV.3 Tem 2,8 vezes a massa do Sol4 e 3,3 vezes o raio solar.5 Está irradiando cerca de 123 vezes a luminosidade do Sol5 de sua atmosfera externa a uma temperatura efetiva de 9 260 K,6 o que dá a ela a coloração branca típica de estrelas de classe A.8
Mu Geminorum (μ Gem, μ Geminorum) é a quarta estrela mais brilhante da constelação de Gemini, com uma magnitude aparente média de 2,86.2 É conhecida pelo nome tradicional Tejat Posterior, que significa pé de trás, porque representa o pé de Castor. Os nomes Calx (Latim, significando calcanhar), Pish Pai (da língua persaPīshpāy, پیشپای, significando perna dianteira), e Nuhatai (do árabe Al Nuḥātai, "corcunda de um camelo") também foram dados a Mu Geminorum.69
A distância a Mu Geminorum, calculada a partir de medições de paralaxe durante a missão Hipparcos, é de aproximadamente 230 anos-luz (71 parsecs).1 Sua magnitude visual é diminuída em 0,07 como resultado de extinção por gás e poeira.10 Mu Geminorum é uma variável irregular lenta do tipo LB cuja magnitude varia entre +2,75 e +3,024 com um período principal de 27 dias, junto com um período muito maior de 2 000 dias.6
M35 está a uma distância de cerca de 2800 anos-luz da Terra e tem um diâmetro de cerca de 24 anos-luz. O aglomerado tem uma idade entre 95 e 110 milhões de anos e contém algumas estrelas que já abandonaram a seqüência principal.
..............................
A descoberta do aglomerado aberto é geralmente creditada ao astrônomo suíço-francês Jean-Philippe de Chéseaux em 1745 ou 1746. Também estava presente naUranographia Britannica, de John Bevis, publicada em 1750. É possível que Bevis tenha descoberto objeto antes de de Chéseaux, mas não há registros comprovatórios.Charles Messier, que o catalogou em 30 de agosto de 1764, creditou a descoberta do aglomerado a Bevis.2
Pode ser visualizado mesmo a olho nu em um céu noturno com boas condições. Um binóculo pode observar as estrelas mais brilhantes do aglomerado e telescópios amadores de baixa magnificação são os melhores instrumentos ópticos para a sua observação
Image of M35 Credit: Atlas Image [or Atlas Image mosaic] obtained as part of the Two Micron All Sky Survey (2MASS), a joint project of the University of Massachusetts and the Infrared Processing and Analysis Center/California Institute of Technology, funded by the National Aeronautics and Space Administration and the National Science Foundation.
Mario Jaci Monteiro - excerto da Carta Celeste dos Gêmeos
Image of NGC 2158 Credit: Atlas Image [or Atlas Image mosaic] obtained as part of the Two Micron All Sky Survey (2MASS), a joint project of the University of Massachusetts and the Infrared Processing and Analysis Center/California Institute of Technology, funded by the National Aeronautics and Space Administration and the National Science Foundation.
IC 2157 venne individuato per la prima volta soltanto nel 1899, quando Thomas Espin lo riconobbe come ammasso aperto; la sua bassa luminosità e la sua scarsa concentrazione aveva fatto in modo che quest'oggetto fosse ignorato dalla famiglia Herschel. Venne infine inserito nell'Index Catalogue, pubblicato come un'estensione del New General Catalogue.[4]
Mario Jaci Monteiro - excerto da Carta Celeste dos Gêmeos
- As Constelações, Cartas Celestes - CARJ
ESTRELAS NAS PERNAS DOS GÊMEOS
CASTOR E POLLUX:
Mebsuta - Epsilon Geminorum
Magnitude visual 3 - Distância mais de 1.000 anos-luz do Sol.
A Estirada, vocábulo que, na uranografia árabe, refere-se à para estirada do Leão.
Mekbuda - Zeta Geminorum
A Pata Encolhida, referindo-se à pata encolhida do Leão que os árabes imaginavam na atual constelação dos Gêmeos.
- 6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
Programa Stellarium
Epsilon Geminorum (ε Gem, ε Geminorum) é a quinta estrela mais brilhante da constelação de Gemini, com uma magnitude aparente de +3,06.2 É também conhecida pelo nome tradicional Mebsuta (também Melboula ou Melucta).8 Com base em sua paralaxe de 3,86 ± 0,17milissegundos de arco, está a aproximadamente 840 anos-luz (260 parsecs) da Terra, com uma margem de erro relativamente grande de 40 anos-luz.1 Como Epsilon Geminorum está localizada perto da eclíptica, pode ser ocultada pela Lua ou por um planeta. Uma ocultação por Marte aconteceu em 8 de abril de 1976, a qual permitiu que o achatamento da atmosfera externa do planeta fosse medido.9
O espectro desta estrela corresponde a uma classificação estelar de G8 Ib,3 em que a classe de luminosidade Ib indica que é uma estrela supergigante de baixa luminosidade. Alternativamente, pode ser uma estrela que passou pelo ramo gigante assintótico e possui uma camada externa de poeira.10 Esta estrela tem uma massa estimada em 19,2 vezes a massa do Sol,6 e expandiu a um raio 105–175 vezes maior que o do Sol.3 Desde 1943, seu espectro tem servido como base pela qual outras estrelas são classificadas.11
Epsilon Geminorum está irradiando cerca de 8 500 vezes a luminosidade do Sol2 de sua atmosfera externa a uma temperatura efetiva de 4 662 K,7 o que dá a ela o brilho amarelo típico de estrelas de classe G.12 Um campo magnético superficial com uma força de –0,14 ± 0,19 G foi detectado nessa estrela. Esse campo topologicamente complexo é provavelmente gerado por dínamo formado na zona de convecção da estrela.13
Delta Geminorum (δ Gem, δ Geminorum) é uma estrela na constelação de Gemini. Tem o nome tradicional Wasat, que vem da palavra arábe para "meio".4 Tem uma magnitude aparente de 3,53,2 sendo facilmente visível a olho nu. Medições de paralaxe mostram que está a aproximadamente 60,5 anos-luz (18,5 parsecs) da Terra.1 Wasat está a apenas dois décimos de um grau a sul da eclíptica,4 e portanto pode ser ocasionalmente ocultada pela Lua ou mais raramente por um planeta. A última ocultação por um planeta foi por Saturno em 30 de junho de 1857, e a próxima será por Vênus em 12 de agosto de 2420.[carece de fontes] Em 1930, o planeta anãoPlutão foi descoberto 0,5° a leste dessa estrela pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh.7
Delta Geminorum pertence a um sistema estelar triplo. Os componentes internos formam uma binária espectroscópica com um período de 6,1 anos (2 238,7 dias) e uma excentricidade orbital de 0,3530. Uma estrela companheira mais fria de classe K não é aparente a olho nu mas pode ser vista facilmente com um telescópio pequeno. Orbita o par interno com um período de 1 200 anos e uma excentricidade de 0,11.94 Embora tenha uma velocidade radial de +4,1 km/s,1 o sistema parece estar na verdade se aproximando do Sistema Solar. Em cerca de 1,1 milhão de anos, fará sua maior aproximação a uma separação de cerca de 6,7 anos-luz (2,1 parsecs).10
Tau Geminorum (τ Gem, τ Geminorum) é a estrela na constelação de Gemini. Tem uma magnitude aparente de +4,42,2 sendo visível a olho nu. Sua distância pode ser calculada usando a técnica da paralaxe, o que dá um valor de aproximadamente 321 anos-luz (98 parsecs) da Terra.1
Tem uma companheira anã marrom descoberta em 2004 por Mitchell et al., chamada Tau Geminorum b, cuja massa é pelo menos 18,1 vezes maior que a Júpiter. Essa anã marrom orbita Tau Geminorum com um semieixo maior de no mínimo 0,88 UA, completando uma órbita a cada 305 dias (0,84 anos).6
A Nebulosa Planetária Palhaço ou Esquimó, NGC 2392
NGC 2392 - Nebulosa Planetária
Uma nebulosa planetária denominada Esquimó ou Palhaço. Em volta da estrela central de magnitude 10.0 existe uma anel interior e brilhante separado por um buraco negro de um anel exterior.
NGC 2392 - Gemini - Nebulosa Planetária - Cara de Palhaço
Ascensão Reta 07h28m Declinação +20o.57
Tipo Nebulosa Planetária NP Dimensão 0,3 Magnitude 18
Magnitude da Estrela associada 10 Distância em anos-luz 10,0
NGC 1443 - Gemini - Nebulosa Resto de Supernova
Ascensão Reta 06h16m Declinação +22o.36
- 6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
Programa Stellarium
A Nebulosa do Esquimó (ou NGC 2392) é classificada como nebulosa planetária. Foi descoberta por William Herschel, em 1787, e recebeu o apelido 'Esquimó' por lembrar um rosto envolto por uma pele parca. Sua formação iniciou há 10 000 anos, aproximadamente, quando, em extinção, um astro pôs-se a lançar material no espaço.
A nebulosa, segundo os cientistas, pode apresentar, em torno do equador de sua estrela, um anel de material denso. A NGC 2392 possui duas partes em formato de elipse fluindo sob e sobre a estrela em extinção. A estrela que nela existe possui características como as do Sol. Pode ser vista telescópios e ter suas coordenadas obtidas através de programas como oGoogle Earth.
English: Eskimo nebula (NGC 2392). In its first glimpse of the heavens following the successful December 1999 servicing mission, NASA's Hubble Space Telescope captured a majestic view of a planetary nebula, the glowing remains of a dying, Sun-like star. This stellar relic, first spied by William Herschel in 1787, is nicknamed the "Eskimo" Nebula (NGC 2392) because, when viewed through ground-based telescopes, it resembles a face surrounded by a fur parka.
In this Hubble telescope image, the "parka" is really a disk of material embellished with a ring of comet-shaped objects, with their tails streaming away from the central, dying star. The Eskimo's "face" also contains some fascinating details. Although this bright central region resembles a ball of twine, it is, in reality, a bubble of material being blown into space by the central star's intense "wind" of high-speed material.
In this photo, one bubble lies in front of the other, obscuring part of the second lobe. Scientists believe that a ring of dense material around the star's equator, ejected during its red giant phase, created the nebula's shape. The bubbles are not smooth like balloons but have filaments of denser matter. Each bubble is about 1 light-year long and about half a light-year wide.
Scientists are still puzzled about the origin of the comet-shaped features in the "parka." One possible explanation is that these objects formed from a collision of slow-and fast-moving gases.
The Eskimo Nebula is about 5,000 light-years from Earth in the constellation Gemini. The picture was taken Jan. 10 and 11, 2000, with the Wide Field and Planetary Camera 2. The nebula's glowing gases produce the colors in this image: nitrogen (red), hydrogen (green), oxygen (blue), and helium (violet).
Programa Stellarium http://www.starobserver.eu/openclusters/ngc2420.html
NGC 2420 can be found about 2 degrees northeast of the Eskimo Nebula (NGC 2392). William Herschel discovered this cluster on November 19th 1783, while doing one of his sweeps with his 18.7-inch reflector (Steinicke, Historic NGC). To the left you see the log of the observation by the Herschels on November 19th, 1783:
"Cluster of stars very beautiful and close; of a considerable extent, perhaps 6 or 8' ; 2 degrees Sw following .. (63) Geminorum; ...(48) mvp; I counted 50 or more .. suspect perhaps double that number".
Antoine Coysevox [French Baroque Era Sculptor, 1640-1720)
OS GÊMEOS CASTOR E POLLUX
SENDO REPRESENTADOS PELAS DUAS ESTRELAS MAIS IMPORTANTES
DA CONSTELAÇÃO DOS GÊMEOS:
É sempre interessante observarmos o fato de que Castor é considerada a estrela-alpha Geminorum, sim, porém é a estrela-beta Geminorum, Pollux, que é mais luminosa!
Castor. Alpha Geminorum. Estrela Dupla
Ascensão Reta 07h 33,3m - Declinação + 31o 56’
Magnitude visual 1,99 e 2,9 - Distância 45 anos-luz
Distância entre estrelas 2”,47
Uma estrela binária, branco brilhante e branco pálido, situada na cabeça do Gêmeo ao norte. Representa Castor, o mortal entre os dois Gêmeos, famoso por suas habilidades em domar e tratar cavalos. Leda, esposa de Tindarus, rei de Esparta, é a mãe de Castor e Pollux.
Pollux - Beta Geminorum
Ascensão Reta 07h44,1m - Declinação +28o.05
Magnitude visual 1,21 - Distância 35 anos-luz
Uma estrela alaranjada situada na cabeça do Gêmeo ao Sul. Representa Pollux, filho de Júpiter e Leda, e é o imortal entre os gêmeos, famoso por sua habilidade no boxe. Muitas vezes chamado de Hercules e simbolicamente nomeado como um Juiz sem Coração.
O ícone da constelação é ♊ e tem origem no ideogramaacadiano correspondente ao mês Kas, quando o Sol entrava em Gemini. Também pode ter vindo do algarismo romano correspondente a dois. A constelação de Gemini representa Castor (α) e Pólux (β), irmãos de Helena de Troia, na mitologia grega.
Certa feita, Zeus havia se apaixonado por Leda, esposa do rei de Esparta, Tíndaro. Para se aproximar dela, Zeus se transformou em um belo cisne. Dessa paixão foram gerados os gêmeos Castor e Pollux.1 Os dois tiveram os melhores tutores da época. Castor se transformou num excepcional cavalheiro; o seu irmão Pollux em um verdadeiro guerreiro. Porém, certa vez os irmãos desafiaram dois jovens para um duelo pela mão de duas jovens que já estavam prometidas. Nessa batalha Castor foi morto. Desesperado pela perda do irmão, Pollux tentou se matar para encontrar o irmão, mas era imortal e não conseguia. O drama foi então imortalizado nos céus, onde os gêmeos aparecem abraçados.
No entanto, existe uma corrente mística que dá à constelação um simbolismo mais rico: os dois rapazes seriam, na verdade, Apolo, brilho e luz, e Hércules, força e coragem. É assim que, em muitos tratados, um dos gêmeos aparece segurando arco, flecha e lira, enquanto o outro aparece com uma clava.
Os egípcios faziam ali a representação do deus Hórus, sendo um o Hórus velho e o outro o Hórus novo.
Existem outros mitos concernentes aos gêmeos, e um deles teria dado origem ao mito do gado de Gerião, que constitui um dos Doze Trabalhos de Hércules.
Alpha Geminorum, conhecida como Castor, é a segunda estrela mais brilhante da constelação de Gemini e está a 52 anos-luz da Terra.
Na verdade Castor é um sistema estelar composto de duas estrelas principais, Castor A e Castor B separadas de 6 segundos de arco e com um período orbital de 470 anos,10 e uma terceira estrela mais fraca, denominada Castor C.
Castor surge ao olho nu como uma estrela de magnitude aparente 1,6. No entanto, a observação com pequenos telescópios revela duas estrelas: Castor A, de magnitude 1,9, e Castor B, de magnitude 2,9. Mais difícil de observar é Castor C. Esta terceira estrela do sistema tem magnitude 9 e é uma anã vermelha. O mais curioso é que cada uma destas três estrelas é um sistema binário de estrelas. Estes binários não podem ser observados diretamente e nem mesmo com os mais potentes telescópios, dada a proximidade entre as estrelas que os constituem. A descoberta e estudo de binários como estes é apenas possível a partir de estudosespectroscópicos. A estrela Castor é, portanto, um sistema de 6 estrelas ligadas entre si pela acção da gravidade.
O nome Castor refere-se ao irmão mortal dos Dióscuros, filho de Leda e Tíndaro. Junto com seu irmão gêmeo, Pólux, dão o nome à constelação de Gemini.
A estrela também leva o nome árabeAl-Ras al-Taum al-Muqadim, que literalmente significa "A Cabeça do Primeiro Gêmeo". Os chineses reconheceram esta estrela como Yin, que é, de acordo com o taoismo, um dos dois princípios fundamentais nos quais todas as coisas dependem.
Pólux ou Pollux (Beta Geminorum, β Gem, β Geminorum) é a estrela mais brilhante da constelação de Gemini e a 17ª mais brilhante de todo o céu,10 com umamagnitude aparente de 1,14.2 Junto com Castor, é um dos gêmeos representados no contorno da constelação. Com base em sua paralaxe, está a aproximadamente 33,78 anos-luz (10,36 parsecs) da Terra.1 Em 2006, foi confirmada a existência de planeta extrassolar orbitando-a.6 Pólux é a estrela mais brilhante com um planeta conhecido.10
Pólux é maior que o Sol, com cerca de duas vezes sua massa e quase nove vezes seu raio.56 No passado uma estrela de classe A da sequência principal,5 Pólux já consumiu todo o hidrogênio de seu núcleo e evoluiu tornando-se uma estrela gigante com uma classificação estelar de K0 III.3 Irradia 43 vezes mais luminosidade que o Sol7 de sua atmosfera externa a uma temperatura efetiva de 4 666 K,6 o que dá a ela o brilho alaranjado típico de estrelas de classe K.11...........................
As estrelas Castor ePolluxrefere-se especificamente aos personagens mitológicos gregosCastor e Pólux,10os filhos deLeda.
Pólux era antigamente conhecida como Abrachaléus.1415
No catálogo de estrelas no Calendarium of Al Achsasi Al Mouakket, esta estrela era designada Muekher al Dzira, o que foi traduzido em latim como Posterior Brachii, significando o fim na pata.16
Em chinês, 北河 (Běi Hé), significando Rio do Norte, refere-se a um asterismo consistindo de Pólux, ρ Geminorum e Castor.17 Pólux em si é conhecida como 北河三(Běi Hé sān, a Terceira Estrela do Rio do Norte.)18
“LEDA E O CISNE”, de Leonardo Da Vinci, em cópia do século 16 - Leda é a esposa de Tíndaro, rei de Esparta, seduzida por Zeus transfigurado em um cisne, do qual gerou dois ovos, um com os gêmeos Castor e Pólux e outro com as gêmeas Helena e Clitemnestra. Conservada pela Galleria Borghese, em Roma, esta é uma cópia realizada por um discípulo direto de Leonardo Da Vinci (1452-1519), provavelmente Cesare da Sesto. A obra original do gênio, feita sobre painéis de madeira entre 1510 e 1515, foi vista pela última vez em 1691, num castelo francês, em mau estado de conservação. Além da desaparecida pintura com Leda em pé, cercada pela libidinosa figura do cisne, é provável, segundo os desenhos originais conservados, que Da Vinci tenha pintado também a mulher ajoelhada, obra da qual restaram apenas cópias de alta qualidade. -
"Leda and the Swan 1505-1510" por Cesare da Sesto - Web Gallery of Art: Image Info about artwork. Licenciado sob Domínio público, via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leda_and_the_Swan_1505-1510.jpg#/media/File:Leda_and_the_Swan_1505-1510.jpg
Leda e o Cisne é uma pintura de Leonardo da Vinci representando Leda – rainha de Esparta – e Zeus, transfigurado em cisne. O estilo de Leonardo é muito bem comportado, parece ser o primeiro nu de suas obras. Mas em sua época essa pintura foi tratada por seus contemporâneos como um tema muito erótico.
Aqui se pode observar toda a sua técnica sobre perspectiva aérea. Em primeiro plano as linhas dos contornos são mais vivos e à medida que a imagem vai se afastando, ela perde a nitidez, devido à atmosfera.
A obra original foi destruída, porém, uma cópia feita por um dos discípulos de Leonardo se encontra na Galleria Borghese em Roma.
Considerações sobre a influência da religião na arte
POR Domingos de Souza Nogueira Neto*
O estudo das religiões antigas tem sido fonte de permanente inspiração no mundo das artes. A música, a poesia, a pintura, a escultura, toda forma de arte tem a marca do pensamento religioso de determinada época e lugar. As religiões panteístas, cujo fundamento é o de que deuses se confundem com elementos da natureza, foram as primeiras crenças humanas registradas e ainda eram comuns entre populações indígenas de diversos continentes até o advento da modernidade. O politeísmo, crença em diversos deuses e deusas, sucedeu o panteísmo, ainda que carregado pela marca do pensamento religioso anterior. Thor foi o deus do trovão para os nórdicos. Xangô é o orixá do fogo, dos raios e das tempestades para o nosso candomblé. Apolo – também conhecido com Febo (brilhante) na mitologia grega – é considerado o deus da juventude e da luz, identificado primordialmente como uma divindade solar. Amaterasu (天照), também conhecida como Amaterasu-Oho-No- -Kami (天照大神), cujo nome significa “grande deusa augusta que ilumina o céu”, é a deusa do sol, a divindade japonesa que vela sobre os homens e os enche de benefícios. Nasceu do olho esquerdo de Izanagi (伊邪那岐) e domina o panteão xintoísta. Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que aniquila para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de “renovador” ou "transformador". As primeiras representações de Shiva surgiram no período neolítico (em torno de 4000 a.C.), na forma de Pashupati, o “senhor dos animais”.
Depois disso, com o advento do domínio do homem sobre a natureza, após as construções de uma hegemonia patriarcale de determinada ética filosófica que legitimasse as relações sociais estabelecidas e desse sentido à perplexidade da humanidade diante de impasses não resolvidos pela metafísica, foi imposta a crença em um só Deus, homem (e não se enganem com a ideia de que, para as religiões monoteístas, Deus seria etéreo e assexuado, porque a adoção da imagem masculina tem razões antropológicas e históricas bem-definidas). Assim, surgiram o cristianismo, o islamismo, a fé bahá'í, o espiritismo, o judaísmo e o zoroastrismo, por exemplo. Cada linha de pensamento religioso tem peculiaridades, riquíssimas, nas suas relações com as artes: os cânticos religiosos, os poemas em formatos próprios, as vestimentas, a arquitetura dos templos, a pintura, a escultura, a dramaturgia A mitologia grega foi a que mais – entre todas as construções do pensamento religioso – seduziu, intrigou e instigou o pensamento artístico. Provocou o surgimento de obras que se eternizaram e releituras de episódios que ainda produzem obras imortais em plena modernidade.
Existem razões para isso: os deuses e as deusas gregas, como nós, erram, pagam por seus erros, brigam, fazem intrigas, vivem paixões avassaladoras, ciúmes doentios, são sedutores e sensuais, vaidosos, grandiosos e egoístas, embriagam-se, fazem orgias, são frágeis e olímpicos.
Zeus, senhor do monte Olimpo, onde moravam os deuses, é uma divindade de apetites sexuais enormes, sedutor implacável e que não distinguia mulheres, ninfas ou deusas quando queria dar vazão aos seus desejos
Na mitologia grega, deuses, semideuses, heróis, ninfas, musas, centauros, titãs, faunos, monstros e nós, homens e mulheres, vivemos um romance, ardoroso, apaixonado, desregrado, em que tragédias e comédias se entremeiam naquele vai e vem tão apropriado para o universo artístico.
Zeus, senhor do monte Olimpo, onde moravam os deuses, é uma divindade de apetites sexuais enormes, sedutor implacável e que não distinguia mulheres, ninfas ou deusas quando queria dar vazão aos seus desejos. A passagem a que se refere o título deste texto remete à paixão de Zeus por Leda, rainha de Esparta e mulher recém-casada com Tíndaro. Certa vez, enquanto ela, seminua, repousava em um relvado nos arredores de Troia, foi vista pelo deus, que percorria o caminho. Zeus, temendo ser repelido ou apenas lançando mão de artifício de sedução, converteu-se em um cisne, magnífico, passando a tocá-la e acariciá-la com as plumas do pescoço, emitindo sinais de atração. Seduzida, Leda acolheu o cisne em seus braços, e eles fizeram amor. Meses depois, a princesa sentiu fortes dores e percebeu que, de seu ventre, haviam saído dois ovos: do primeiro, nasceram Castor e Helena; do segundo, Pólux e Clitemnestra. Porém, Hera, irmã e esposa de Zeus, com ciúmes, perseguiu e proibiu Leda de viver no reino. Assim, Zeus compensou Leda, convertendo-a em deusa e reservando-lhe um espaço no céu na forma de uma estrela da constelação de Cisne.
Essa circunstância, o engano de Leda, deu origem à expressão “ledo engano”, que se refere a tomar uma coisa pela outra. As imagens que representam a cena de amor entre Zeus e Leda têm hipnotizado artistas de todas as tendências e estão entre as mais belas obras de arte do mundo.
*Estudioso de psicanálise e crítico de arte e cultura
O mito de Leda foi retratado por inúmeros artistas, entre eles Timóteo e Leonardo Da Vinci, mas a imagem marcante da Leda de Dalí, suspensa, apoiada em si mesma, se sobressai um pouco da tradição na arte clássica – ultrapassando o mito que Zeus teria se transformado em cisne para seduzir a esposa de Tíndaro. Dalí o transforma, pois o estado de levitação em que se encontra a mulher e o cisne no quadro, expressa força e sublimação.
Os desenhos formados pelas estrelas - AS CONSTELAÇÕES - são como janelas que se abrem para a infinitude do universo e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais, entre o céu e a terra..., bem como percebendo que o caos, vagarosamente, vai se tornando Cosmos e este por nossa mente sendo conscientizado.
Quer dizer, nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.